Estrela Guia - Esta escultura representou, até hoje, meu maior desafio técnico.
Foram 4 tentativas e 4 desistências, em 4 anos.
- A primeira tentativa simplesmente caiu, o ferro que sustenta a peça por dentro estava solto.
- Na segunda (foto 1) fiz o dorso, com acabamento e tudo, deixei a asa para o final. Só que a asa é muito delgada e a argila seca muito rápido. Então não consegui fazê-la, secou antes. Por mais um ano abandonei esta peça.
Com o passar do tempo vamos tendo novas idéias. Sem pensar diretamente nesta peça, vamos encontrando soluções. Encontrei um novo material para substituir a argila, uma massa que não seca.
Então tive que restaurar todo o dorso (foto 2), porque quando secou rachou todo. Através de uma técnica de molde perdido, fiz o dorso em gesso e restaurei ele todo. É quase re esculpir.
- Então a terceira tentativa foi tentar esculpir a asa com esta massa. Só que a massa não é tão delicada como a argila. O trabalho não rendia e estava difícil fazer detalhes. Parei novamente.
Com o tempo tive algumas idéias: Comprei um soldador novo, a oxigênio, mais delicado. Pensei em afinar as penas naquela máquina que faz massa de macarrão.
Com essas novas técnicas fiz uma estrutura de arame, praticamente a asa toda em arame (foto 3), tudo soldado. E depois fiz as penas na máquina, cortei no formato e coloquei na estrutura. O trabalho foi delicioso, rápido, leve, como uma criação deve ser.
Conclusão. Melhorei muito com as técnicas que desenvolvi para fazer esta escultura. Hoje utilizo estas técnicas em quase todas as esculturas que faço.
(clique na foto para ampliar)
Foram 4 tentativas e 4 desistências, em 4 anos.
- A primeira tentativa simplesmente caiu, o ferro que sustenta a peça por dentro estava solto.
- Na segunda (foto 1) fiz o dorso, com acabamento e tudo, deixei a asa para o final. Só que a asa é muito delgada e a argila seca muito rápido. Então não consegui fazê-la, secou antes. Por mais um ano abandonei esta peça.
Com o passar do tempo vamos tendo novas idéias. Sem pensar diretamente nesta peça, vamos encontrando soluções. Encontrei um novo material para substituir a argila, uma massa que não seca.
Então tive que restaurar todo o dorso (foto 2), porque quando secou rachou todo. Através de uma técnica de molde perdido, fiz o dorso em gesso e restaurei ele todo. É quase re esculpir.
- Então a terceira tentativa foi tentar esculpir a asa com esta massa. Só que a massa não é tão delicada como a argila. O trabalho não rendia e estava difícil fazer detalhes. Parei novamente.
Com o tempo tive algumas idéias: Comprei um soldador novo, a oxigênio, mais delicado. Pensei em afinar as penas naquela máquina que faz massa de macarrão.
Com essas novas técnicas fiz uma estrutura de arame, praticamente a asa toda em arame (foto 3), tudo soldado. E depois fiz as penas na máquina, cortei no formato e coloquei na estrutura. O trabalho foi delicioso, rápido, leve, como uma criação deve ser.
Conclusão. Melhorei muito com as técnicas que desenvolvi para fazer esta escultura. Hoje utilizo estas técnicas em quase todas as esculturas que faço.
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